De meu bangalô em Bonaire, uma de minhas propriedades e herança de meus pais, tios e primos, avisto os recifes de corais do Bonaire Marine Park.
Estávamos eu e meu corpo nu refugiados nessa perdida ilha no Caribe enquanto meu celular tocava exaustivamente. Clicada por meu olho mágico reconhecedor de retinas vejo palpitar os cílios de Doda. Atendo frenética, coberta agora apenas por meu modesto e potente aparelho celular.
Não podia ignorar tão nobre ligação e então, enquanto caminhava ao celular pelo meu pequeno Iate “Bikini”, meu nada humilde Sunseeker – a tripulação em polvorosa me olhava com desejo e volúpia.
O convite era irrecusável. Não o da tripulação, mas sim de Doda, que me queria no Ressaca Moral e eu, como escritora rodada por todo um mundo seria indispensável para o projeto. Aceitei e cá estou eu dando início a minha participação.
Sou um WAR, conquisto territórios incluindo a Oceania. Meu objetivo? Conhecer o universo e seus homens maravilhosos. Vim a esse mundo linda, morena, sexy, irresistível, alta, magra, rica, gostosa, inteligente e a passeio, quer dizer, de férias mesmo. Minha certidão de nascimento é passaporte.
Por isso, em minhas colunas viajaremos belo mundo falando de tudo que é lindo, belo e indispensável. Quer conquistar uma mulher? Fale comigo. Quer conhecer o mundo? Fale comigo. Quer saber se vai chover ou fazer sol? Consulte o serviço de meteorologia. Eu, só falo de amor, sexo e viagens. Internacionais de preferência. É isso mesmo. Adoro o Brasil, mas prefiro a Polinésia Francesa. Desculpe. Aliás, a melhor coisa no Brasil são seus aeroportos internacionais.
Voltando a Bonaire, meu capitão ancora para que eu possa mergulhar com meu corpo nu no mar de recifes que circundam a ilha. Impressionada ficarei com a infinita variedade de seres. A abundância e diversidade de vida marinha de Bonaire é espetacular. Peixes multicoloridos se misturam as moréias, arraias, tartarugas e, e, e! Mauí? Deus, Mauí está aqui, meu lindo e maravilhoso guia nessa viagem. O nativo baila a minha frente com seu corpo forte por natureza e delineado pela musculação. Mal posso respirar, quer dizer, eu poderia respirar se não estivesse embaixo d’água, e se Mauí parasse por um minuto de mordiscar minhas costas e lamber minha nuca. Deus! Que mulher submarina pode resistir a tais investidas? Estou toda molhada e perdida em um infinito mar de pensamentos quentes e intensos. Vou mais fundo, mais fundo, não tão fundo senão me afogo. Subo então rumo ao sol e sou resgatada por meu marinheiro Pierre. Ahhh! Pierre e seus olhos azuis, equilibrados em um metro e noventa e dois de beleza viril e histericamente forte. Ainda molhada me rendo aos apelos de meu marinheiro e penso... Gente! Por onde andará Mauí?
postado
pelo Anônimo às 09:34 | link
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