Codó (MA) – Paleontólogos sanitaristas da Universidade Federal do Maranhão, após maratona de análises em laboratório, concluíram não ser do cantor Caetano Veloso um torete fossilizado que havia anos era cultuado como milagroso na cidade de Codó. O cocô foi encontrado em abril de 1973 em uma moita na estrada que liga Codó a Bacabal e, supostamente, teria sido produzido pelo filho de Dona Canô durante uma viagem entre as duas cidades.
Os moradores mais antigos da região contam que o culto à merda começou quando um garoto desavisado pisou sem querer na caca e imediatamente teria sido curado de uma forte diarréia. A partir deste episódio, o dejeto foi alojado em uma gruta na estrada e centenas de pessoas acometidas de problemas intestinais já teriam sido curadas graças à “bosta de Caetano”, como o fóssil é popularmente chamado.
A notícia de que o torete não é do famoso cantor baiano desceu mal em Codó. Os moradores estão divididos. Muitos dizem não aceitar os resultados das análises e continuarão acendendo suas velas na gruta do cocô, outros reconhecem que “a bosta não é de Caetano, mas nem por isso ela deixa de ser milagrosa”, como enfatizou o vereador Ubiratan Barbosa, o Biribá. “Já curo minhas caganeiras com Caetano há mais de 20 anos”, completou Biribá.
A secretaria de turismo já registra queda no número de visitantes da cidade, trazendo conseqüências negativas para a economia do município. “Estamos na merda sem a bosta”, declarou Steven Bezerra, secretário de Turismo.
A reportagem tentou consultar a assessoria de Caetano Veloso sobre o episódio, mas foi prontamente mandada tomar no cú.
postado
pelo Doda Vilhena. às 16:15 | link
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